comunicado

Comunicado

ADAV-Aveiro contesta as declarações do diretor geral da Saúde
A ADAV-Aveiro expressa a sua perplexidade perante as palavras hoje proferidas pelo diretor Geral da Saúde, Dr. Francisco George.

Como pode considerar-se um sucesso que perto de 170 mil crianças tenham sido impedidas de nascer, a coberto da lei, com o apoio explícito e suporte financeiro do Estado?
O Dr. Francisco George revela, ainda, pretender branquear a realidade, ocultando o enorme trabalho que é desenvolvido por instituições como a ADAV-Aveiro que, desde muito antes do referendo de 2007, têm desenvolvido um trabalho de apoio às grávidas. Esta e outras instituições vêm denunciando a imoralidade de uma lei que, não só desprotegeu os filhos, como abandonou as mulheres que querem ser mães. Toda a mulher que quer ser mãe ficou desprotegida com a lei decorrente do referendo de 2007. Quantas não serão as mulheres que tiveram de ocultar a sua gravidez, durante 10 semanas, para que companheiros ou empregadores não as pressionem para abortar, uma vez que a lei tal favorece?
Ou serão estes meros efeitos colaterais da lei? Não serão, antes, os sinais explícitos da sua inadequação?
Não deveria o Estado proteger o que é um bem tutelável e, ainda por cima, frágil e tão aparentemente disponível?
O Dr. Francisco George, como representante do Estado, deveria, sim, preocupar-se com o facto de nada se fazer para terminar com o aborto. Não era argumento dos defensores da legalização que o aborto era um mal? Se o é, como pode vir o diretor geral da Saúde vir fazer a sua apologia? Não era, também, argumento, que a legalização do aborto evitaria a (tão propalada) morte das mulheres que abortaram e os efeitos secundários da sua prática clandestina? Como convive o Dr. Francisco George com o facto de em 2010, em estabelecimento oficial, uma mulher ter morrido por prática de aborto legal? E como convive com o facto de mais de 1000 interrupções voluntárias da gravidez (dados de 2014) redundarem em complicações para a saúde da mulher? Ou com o facto de a grande maioria ser praticada por mulheres entre os 20 e os 29 anos, e não na adolescência, como se defendia? Ou, ainda, por mulheres que, na maioria, têm o ensino secundário ou formação superior, e não pelas que apresentavam menor formação?
Como convive, ainda, com a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos humanos que deliberou, sem possibilidade de recurso, em 16 de dezembro de 2010, com 11 votos a favor e 6 contra, que o aborto não é um direito humano e, por isso, é legítimo que os Estados o penalizem?
Afinal, a quem serve esta lei?
À mulher não parece ser e aos filhos abortados, muito menos.

Decidir sobre o final da VIDA – Sessão em Braga

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida convida a sociedade a estar presente na sessão do Ciclo de Debates “Decidir sobre o final da Vida” – Sessão com oradores de associações de doentes e sociedades científicas pediátricas, que decorrerá no próximo dia 4 de julho, das 17h00 às 19h30, Auditório da Biblioteca Municipal de Vila Real de Trás os Montes

Organização e informações: Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida

Inscrições em geral@cnecv.pt OU Tel. +351 213 910 884

Tragédia dos incêndios – Nota de solidariedade e interpelação

Tragédia dos incêndios
Nota de solidariedade e interpelação

A ADAV-Aveiro associa-se à dor de todas e cada uma das vítimas do trágico incêndio de Pedrógão Grande, das suas famílias e amigos. A dor deles é a dor de todos nós, porque na fragilidade de uns vivenciamos a nossa própria fragilidade. Cada perda humana é irreparável.
Esta hora é, por isso, momento para expressar a solidariedade no sofrimento e nas respostas. A ADAV-Aveiro associa-se, institucionalmente, às campanhas solidárias em curso, e desafia os seus sócios, amigos e benfeitores a participarem nelas, de modo a minorar o sofrimento dos que, de modo mais direto, sofreram os efeitos desta tragédia.
A ADAV-Aveiro interpela, ainda, a que às homenagens devidas e sentidas a estas vítimas se associe a ação eficaz que permita que tais situações não se repitam no futuro. As vidas sumidas entre as chamas clamam por respostas corajosas e destemidas. Tudo fazermos para que a calamidade dos incêndios não seja uma fatalidade nacional será uma justa homenagem a quem partiu deixando um clamor na alma de todos nós. Porque cada vida humana que se perde não se pode recuperar.

COMO AJUDAR EM TERMOS FINANCEIROS

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