aborto não é problema higiene

Num comunicado de 20 de abril, a Federação portuguesa pela vida manifesta o seu repúdio quanto ao conteúdo da reportagem da revista Sábado.

O aborto não é um problema de higiene nem de condições hospitalares. Começamos lentamente a assistir às consequências dramáticas do presente envenenado que se quis oferecer às mulheres e às famílias portuguesas.

Todos os factos – impressionantes – identificados na reportagem da revista Sábado são sintomáticos de uma situação que deve ser imediatamente terminada. Neste momento, o Estado oferece o aborto como única solução às mulheres e às famílias. Oferece uma “solução” destrutiva e enganadora. E priva a sociedade inteira da riqueza (social, económica, demográfica, humana) que poderia resultar do nascimento assim impossibilitado

A FPV desafia a próxima maioria que se vier a formar e o Governo que dela resultar a:

a) Fazer uma rápida avaliação da lei actualmente em vigor e daí retirar consequências práticas imediatas de modo a proteger a maternidade, a vida, a saúde pública e o bem-comum.

b) Aceitar que mediante a correspondente iniciativa popular seja realizado um novo referendo nacional sobre a matéria em que possa ser decidida a revogação do aborto livre por opção da mulher até às 10 semanas;

c) Promova uma cultura de Vida que responda aos problemas reais dos nascimentos e maternidade em Portugal de tal forma que se torne evidente no tempo mais breve possível que o aborto deve ser completamente abolido no nosso país.

A FPV, na sua qualidade de agente ao serviço das instituições que apoiam as famílias e as crianças, coloca-se à inteira disposição dos governantes para trabalhar em conjunto e, assim, combater eficaz e definitivamente o problema do aborto.

Leia o comunicado completo.

Feliz Páscoa


Caros sócios e amigos da ADAV,

Nestes tempos de contraste, em que a sociedade portuguesa convive com sinais de crise e com a celebração da esperança, gostaríamos de expressar os nossos votos de que esta seja hora de fortalecer o sentido de respeito pela vida ainda não nascida. Na verdade, é de “esperanças” que está deficitária a nossa sociedade, da sensibilidade para com a vida que surpreende, desconcerta e suscita a criatividade construtiva.
Sejam os sinais de crise desafios a evitar os erros tantas vezes cometidos de construir a sociedade sem atender ao dever do respeito por quem não pode valer-se da força.
Com os votos de Feliz Páscoa
A direcção da ADAV-Aveiro

Portugal tem menos bebés

Em 2010, em território nacional nasceram 102 090 bebés.

9% dos bebés são prematuros.

9,4% é a taxa bruta de natalidade em Portugal, segundo dados do INE de 2009 – Em 1999 era de 11,4%

3,6% é a taxa de mortalidade infantil, segundo dados do INE de 2009.

Em 2009, 50 192 – n.º total de beneficiários do subsídio de maternidade e do subsídio parental da Segurança Social.

Segundo dados do INE de 2009, 28,6 é a idade média da mulher portuguesa quando é mãe pela 1.ª vez.

1,32 filhos por cada mulher, segundo dados de 2009.

Em 1978 nasceu o 1.º bebé-proveta em Inglaterra e em Portugal em 1986.

in Notícias Magazine – 17 de abril de 2011